A Vocação do Catequista nasce a partir do Batismo de todo cristão.
Assim, nós, católicos temos a missão de levar a Boa Notícia a todos. Dentro das famílias, os pais e os avós têm essa missão, desde quando eles nos ensinam a fazer o sinal da cruz, antes de dormir e nos colocam no coração a semente do Autor da Vida.
Mais tarde, aos 7 aos 15 anos, o adolescente recebe uma formação mais profunda da fé e o engajamento na Comunidade cristã. A formação para receber os Sacramentos da Eucaristia, Reconciliação e Crisma.
O Catequista necessita de formação séria e profunda para fé e de todo o Projeto de Salvação de Jesus Cristo. Mas, não basta saber muito, se não não há testemunho daquilo que se ensina e dos métodos modernos e atuais para chegar até o coração do jovem ou da criança e até mesmo dos adultos.
Como estamos catequizando hoje?
No domingo dedicado aos catequistas quero citar o “Diretório para a Catequese” do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, publicado em 23 de março de 2020. Falando sobre a identidade e a vocação do catequista (110-113) ensina: “são testemunhas do anúncio do Evangelho com a Palavra e com o exemplo de vida cristã.
No conjunto dos ministérios e serviços, com os quais a igreja cumpre a sua missão evangelizadora, o ministério da catequese ocupa um lugar significativo, indispensável para o crescimento da fé.
A vocação específica do catequista, portanto, tem sua raiz na vocação comum do povo de Deus, chamado a servir o desígnio salvífico de Deus em favor da humanidade. (…) O catequista pertence a uma comunidade cristã e dela é expressão.
O catequista é um cristão que recebe o chamado particular de Deus que, acolhido na fé, o capacita ao serviço da transmissão da fé e à missão de iniciar à vida cristã”.
Dom Rodolfo – Arcebispo da Arquidiocese de Passo Fundo – RS