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5 de dezembro de 2021
A mensagem do Papa Francisco para o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, o Santo Padre ressalta a importância deste público para a Igreja e aponta que diante de Deus somos todos iguais. O texto começa com a citação do evangelho de são João: “Vós sois meus amigos” (Jo 15,14) e diz que a Igreja precisa de cada um para cumprir a sua missão ao serviço do Evangelho.
O Papa também disse que disse que a Igreja não é uma comunidade de pessoas perfeitas, “mas de discípulos a caminho, que seguem o Senhor porque se reconhecem pecadores e necessitados do seu perdão”, disse. “Todos são protagonistas, ninguém pode ser considerado um mero figurante”, completou.
Por isso, Francisco exortou todas as pessoas com deficiência. “O Evangelho também é para ti. Dirigida a cada um, é uma Palavra que consola e, ao mesmo tempo, chama à conversão. O Concílio Vaticano II, ao falar da vocação universal à santidade, ensina que ‘os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. (…) Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que as dá Cristo”, apontou.
Por fim, o Pontífice reforçou a importância da oração. “Não há ninguém tão frágil que não possa rezar, adorar o Senhor, dar glória ao seu Nome santo e interceder pela salvação do mundo. Diante de Deus Todo-Poderoso, descobrimo-nos todos iguais”, concluiu.
Ação Pastoral
“Para nós, a pastoral das pessoas com deficiência representa um tema novo, no qual decidimos engajar-nos e investir muita energia. As pessoas com deficiência, em virtude do Batismo, são leigas, participando da mesma vocação de todos os cristãos; a própria presença deles interroga a pastoral da família, e estão no centro da preocupação da Igreja na defesa de toda a vida”, avaliou.
O evento ainda contou com a presença de Antonietta Pantone, da Associação Fede e Luce, que contou que se sentiu contente com a mensagem do Papa Francisco. “É reconfortante saber que o Papa reconhece que, para nós, pessoas com deficiência, e para as nossas famílias, as coisas não são fáceis. Mas fico contente que o Papa tenha escrito que eu sou importante para a Igreja, que precisa de mim. É claro que, dada a minha situação, necessito de muitas coisas, mas também eu tenho o meu papel como discípula de Jesus”, afirmou.
Nosso abraço fraterno a todas as Pessoas com Deficiência das Pastorais e Movimentos que atuam junto a essas pessoas queridas e amadas!