Cidade do Vaticano (RV) – No final da missa de encerramento do Jubileu da Misericórdia, neste domingo (20/11), na Praça São Pedro, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus. Na alocução que precedeu a oração, o pontífice “agradeceu a Deus “pelo dom que o Ano Santo da Misericórdia foi para a Igreja e para muitas pessoas de boa vontade”. Em seguida, o pontífice saudou com deferência o Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, e as delegações oficiais presentes. “Exprimo profunda gratidão aos líderes do Governo italiano e demais instituições pela colaboração e compromisso”, disse o Pontífice que agradeceu também às Forças Armadas, aos que trabalharam nos serviços de acolhimento dos peregrinos, informação, saúde e aos voluntários de todas as idades e proveniência. O Papa agradeceu também ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e a todos aqueles que colaboraram em suas várias articulações. “Uma grata recordação aos que contribuíram espiritualmente para o sucesso do Jubileu: Penso nos muitos idosos e doentes que rezaram incessantemente, oferecendo seus sofrimentos para o Jubileu. Em particular, gostaria de agradecer as monjas de clausura, na véspera do Dia Pro Orantibus que será celebrado nesta segunda-feira”, disse Francisco. O Papa convidou a recordar particularmente essas religiosas “que se dedicam totalmente à oração e precisam de solidariedade espiritual e material”. A seguir, o Santo Padre recordou que neste sábado (19/11), foi beatificado, em Avignon, na França, o Pe. Maria Eugênio do Menino Jesus, da Ordem dos Carmelitas Descalços, fundador do Instituto Secular ‘Nossa Senhora da Vida’, homem de Deus, atento às necessidades espirituais e materiais do próximo. “O seu exemplo e sua intercessão sustentem o nosso caminho de fé”, disse o Papa. Enfim, Francisco saudou todos os fiéis e peregrinos provenientes de vários países que vieram a Roma para o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro. “Que a Virgem Maria nos ajude a conservar no coração e a frutificar os dons espirituais do Jubileu da Misericórdia”, concluiu. Após o Angelus, o Papa Francisco assinou a Carta Apostólica ‘Misericordia et Misera’, de encerramento do Ano Santo da Misericórdia, endereçada a toda a Igreja a fim de que continue vivendo a misericórdia com a mesma intensidade experimentada durante todo o Jubileu Extraordinário. A carta foi entregue pelo Papa a vários representantes do Povo de Deus. O primeiro a recebê-la foi o Arcebispo de Manila, Cardeal Luís Antônio Tagle, Presidente da Caritas Internacional. Um sacerdote brasileiro missionário da misericórdia também recebeu a carta das mãos do Papa. (Texto da Rádio Vaticano, 20/11/16)